Também dos “fixes” e dos “ya”.
Mas também somos a geração com o maior nível de escolaridade. A que luta todos os dias para sobressair na maré de talentos natos para os trabalhos. A que encontra estágios que requerem 2 anos de experiência ou que não encontra nada, de todo. A que utiliza as redes sociais para ostentar uma cara feliz, mas ao primeiro “Como estás?” cai em tamanho pranto.
Somos a geração que sonha alto e alto sonha, para que as nossas vozes sejam perdidas nos milhares de ouvidos surdos no mundo digital.
Somos a geração que tem de ser melhor em tudo porque só assim tem um trabalho, meio que medíocre.
Somos a geração em que é mais importante declarar ao mundo que já temos um mestrado, do que falar da tese, propriamente dita.
Somos a geração dos faz-tudo mas não faz-nada. Aquela que quer salvar o mundo mas está presa às doutrinas ultrapassadas.
De mim, um simples, porquê?

